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Educação em tempos líquidos: desafios e oportunidades

A sociedade contemporânea defronta-se com a quebra dos valores, normas e diretrizes construídos a partir do projeto moderno, resultando em estruturações e desestruturações, normatizações e transgressões que se imbricam dialeticamente, e instauram desafios à pesquisa em educação. Para Lyotard (1988), as mudanças vividas pela contemporaneidade fizeram-se mais presentes e intensas a partir do final dos anos 1950, quando a Europa completou sua reconstrução, tendo sido mais ou menos rápidas conforme o país. A evidência dos novos fatos socioculturais levou alguns estudiosos a caracterizá-los como pós-modernos, instalando-se uma polêmica sobre o fim da modernidade.  Ao se referir a sociedade contemporânea, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman (2001) utiliza o conceito de modernidade líquida para se opor à rigidez da modernidade sólida fundamentada na crença da transformação do mundo pela ciência, na universalidade da razão e na noção de progresso. Na modernidade líquida, tudo passa, se disso